Madrugada de
quinta-feira, 02 de julho de 2015.
Na noite anterior a projeção sai com amigos e
conversamos sobre experiências consideradas extra sensoriais ou
parapsicológicas e fui deitar com o subconsciente relativamente impressionado
sobre o tema. Percebi que seria boa oportunidade para obter uma experiência
projetiva.
Nem coloquei o despertador para despertar, mas acordei
automaticamente as 4:15 da madrugada, geralmente o horário que costumo acordar
para ter sucesso neste tipo de experimento. Ao deitar logo despertei
conscientemente em uma sala desconhecida e veio um espírito de mulher, ela
parecia ter uns 35 a 40 anos pele bem clara, cabelos pretos e roupa clara, logo
apareceu um quadro na mão dela e uma caneta onde ela começou a dar uma aula,
mas lembro que disse:
- “Você precisa
aprender sobre cosmoufologia, você será preparado para isso...” eu devo ter
feito uma cara de espanto, pensado algo com meus botões e logo ela lançou algo
ainda mais surpreendente:
- “ Não se
preocupe, te digo que você terá facilidade em abrir um negócio próprio
novamente, se preferir, na área de alimentação”
Eu estava mais preocupado com a pessoa do que com as
palavras, sentia uma forte atração pela mesma, me parecia amiga, que conhecia
há muito tempo, esta forte atração, ligada a minha falta de autodomínio, me fez
voar até ela e dar um abraço tão forte que nos levou para outro lado da sala,
sobre um sofá eu falei em seus ouvidos: “Nos conhecemos desde vidas passadas,
você se lembra?”. Logo percebi a chegada de alguma pessoa, mas não pude vê-la,
parecia que esta ainda iria adentrar no recinto, quando ouvi um estralo de um
dedo, e fui literalmente jogado para meu corpo dentro de meu corpo. Me vi
deitado no corpo, tendo total lembrança daquele sonho lúcido, mas ainda era de
madrugada e resolvi apenas manter o foco de minha atenção alerta, nem mexer o
corpo para perceber acontecimentos sutis. Nem ao menos um pensamento emitia,
apenas observava.
Logo percebi o vulto de uma mulher que se achegou do
lado direito da cama e emiti um pensamento:
- “ o que faz aqui?” e esta disse:
- “se acostume,
tem um cemitério próximo daqui”.
E pensei com meus botões: “puxa vou ter de vê-los
incessantemente agora”.
Em pouco tempo percebi algumas vozes, como se tivesse
dezenas de pessoas no quarto ao lado, elas me chamavam, venha...parecia uma
festa, uma algazarra mas ao mesmo tempo divertida, eu não quis ir lá, permaneci
em meu corpo quieto. Logo eles começaram a zoar de maneira provocativa,
começaram a entoar o pai nosso, como se eu devesse fazer aquilo, como se
disessem, “então fique ai rezando”. Como senti um desafio de se aproximar
deles, logo comecei a emitir pensamentos de energia positiva, como uma oração
para eles. Então ouvi aplausos, vários aplausos. Isto foi suficiente para que
eu me levantasse do corpo e fosse até eles, a imagem que vi:
Dezenas de pessoas dançando alegremente, luzes
vermelhas e laranjas e roxo como em uma boate e sons tipicamente populares
tocando, logo entrei no embalo e comecei a dançar junto. Quando comecei a
cantar a música ambiente mudou ao som daquele que eu cantava. Logo me perdi na
letra e musica do ambiente também mudou e, como ficou descompassada, me afastei
do ambiente e comecei a analisá-lo de longe...aos poucos o ambiente começou a
desfazer, como um teatro que começa a ir embora.
Acredito que foi um indivíduo da festa que ficou bravo
e me xingou fiquei olhando-o de longe e ele não ia embora. Pensei: vou
assustá-lo. Então me imaginei com 6 metros de altura e forte, logo vi sua
imagem diminuir de tamanho e vê-lo do alto, assim que fiz isto ele perdeu a
agressividade e me olhava espantado...
Momentos depois uma pessoa que parecia ter percebido
que aconteceu uma festa no local também apareceu, percebi quem era, uma pessoa
conhecida que não gostou nada do que ocorrera ali, então, agressivamente, se
dirigiu ao meu amigo para bater neste. Eu interferi, e disse aqui não!
Então a segurei e imaginei nos teletransportando para
uns 100 quilômetros dali. Logo que aparecemos em outro local, a primeira pessoa
que ela viu, um parente meu, pois me tinha teletransportado para casa dele, ela
quis agredir, logo tive de segurá-la novamente e me sair para mais uns 30 km
dali. Imaginei um local alto, sem ninguém próximo.
Estávamos sobre um prédio ou sobre loja, quando
rapidamente a soltei e pulei do prédio e visualizei um disco, como um portal
sobre meus pés e, em instantes pensei, assim que atravessá-lo voltarei para
casa.
Percebi que, assim que ela viu o portal se abriu,
pegou coragem de pular também. Mas era tarde, assim que transpus o portal senti
meu corpo novamente e se encontrava em minha cama. Como o dia já estava
amanhecendo, resolvi deixar as experiências por aquela noite.