Relato de Experiência Astral, 15 de maio de 2015
Era uma
sexta-feira, cheguei muito cansado do trabalho e, em vez de ir para a academia
dormi aproximadamente 18:00, acordei somente 20:00. Li algumas páginas do livro
“Escola de viagem fora do corpo” de Michael Raduga, o qual apresenta várias
técnicas eficientes para tal.
Era 2
horas da manhã e ainda não havia conseguido dormir, apenas via várias luzes
azuis, quando em meditação e com corpo relaxado de olhos fechados, finalmente,
deitei de lado, em posição fetal, do lado esquerdo, logo senti fortes
vibrações na cabeça, barulhos, sabia que estava entrando na FASE, como diria
Raduga. Me virei de decúbito dorsal, ao menos assim pressentia, após sentir um
tremor, uma energia que parecia se locomover de minha garganta até o pico da
cabeça, que por momentos parecia que iria explodir, senti que deveria praticar
alguma técnica de desdobramento, para saída da alma do corpo, então tentei
rolar para o lado e senti meu corpo astral se movimentando, mas ainda estava
preso ao corpo, logo após, fiz o que o pessoal chama de movimento fantasma, ou
seja, juntei as mãos astrais e esfreguei uma com a outra, às vezes até batia
palmas e sentia claramente as mão, ouvia o som do seu movimento e das palmas, e
parece que, por um passe de mágica, a partir das mãos, o quarto foi clareando e
pude ver parte de meu corpo estirado, e tive uma saída clássica, vista somente
antes em livros: levitei alguns centímetros do corpo, podendo ver quase
instantaneamente os dois corpos, um embaixo e outro em cima, suavemente vi
minhas pernas levitarem e as coloquei no chão, ficando com o corpo ereto.
Estava
empolgado, radiante, pois mais uma vez estava conscientemente fora do corpo,
mas meu sono estava muito fraco, e isto influenciava a claridade, lucidez e
nitidez das imagens vista no sonho lúcido. Dormi com a intenção de visitar uma
pessoa amada, então planejei exatamente o que fazer, embora no momento algumas
coisas não foram como desejei. Imediatamente, formei um espelho na minha
frente, logo vi minha aparência, meio escura e aos poucos se derretendo, não
tive medo, dei uma olhada no quarto e ele era parecido com o do plano físico,
havia algumas coisas amontoadas na parede, parece que eu havia colocado lá, na
parede haviam inscrições que não sabia identificar o que era, com alguns
discos, e, pela primeira vez, tive de coragem de olhar para meu próprio corpo e
ele estava lá, dormindo tranquilamente. Havia comido chocolate antes de deitar,
sentia e ouvia meu coração bater forte, seria da leitura, expectativa da
viagem, ou realmente do chocolate, que havia feito palpitações em mim já antes
de deitar?
Lembrei do
meu objetivo: encontrar uma pessoa amada, sabia que deveria me trocar, logo me
olhei no espelho, estava só de bermuda e camiseta, imaginei e logo foi
aparecendo: primeiro o sapato, depois a calça social, a camisa, achei meio
engraçado isso. Lembrei que, segundo outros viajantes mais experientes, deve-se
tomar ou comer algo na viagem, dentro do sonho lúcido, com a finalidade de se
manter mais tempo nele. Lembrei de tomar um Shake, tipo aquele que tomo depois
de ir para academia. Assim que o imaginei o copo estava lá, mas sem o líquido,
um tipo de leite apareceu ao lado com um pó. Pensei: puxa aqui as coisas são
tão reais que tenho de fabricá-las/formá-las por inteiro!, Assim misturei os
dois ingredientes e os tomei, senti um gosto doce. As imagens estavam meio
disformes, sabia que era porque meu sono estava muito leve, uma vez cheguei a
abrir os olhos na cama, ver o quarto escuro e logo após fechar os olhos e me
concentrar um pouco, voltar para a experiência astral.
Lembro
que, próximo a porta, ouvi alguém tomando banho, poderia ser meu amigo ou outra
pessoa, naquele plano.
Vi a
janela, pensei em sair, mas queria seguir meu objetivo, por isso pensei em um
perfume e o passei, infelizmente, com o sono muito fraco, parecia sentir o
calor de meu corpo na cama, estava muito próximo a ele, alguns autores afirmam
que isso não é bom, sua força de atração ou atração do cordão de prata é muito
forte e voltei ao meu corpo, 48 minutos após a entrada na experiência.
Tentei
voltar para experiência mas não consegui, tinha em mente os próximos passos:
pensar no ente querido, no ponto onde queria levá-la e abrir uma porta, e sair
no ponto desejado, assim como o porteiro do filme Matrix, o ente estaria ali,
do outro lado, no entanto, isto ficará reservado para um próximo sonho lúcido,
longe de meu corpo material.